O grupo "Amigues por las Calles" (Amigos pelas ruas) percorre as ruas do bairro de Caballito, em Buenos Aires, toda quinta-feira entregando verduras e sucos de frutas para pessoas que estão em algum tipo de vulnerabilidade social. A ideia é que, assim, eles os ajudem, fornecendo todos os nutrientes necessários para um jantar completo. Eles também distribuem doações de roupas e itens de higiene. O grupo é uma iniciativa de amigos e depende exclusivamente de doações para continuar seu importante trabalho, principalmente agora que os moradores de rua e pessoas de baixa renda estão ainda mais vulneráveis.
 

Voluntários do Instituto Embarque de Paraisópolis e do cursinho "Carolina de Jesus" criaram uma campanha para ajudar mulheres de sua comunidade local, cuja atividade profissional foi comprometida pela Covid-19.

O objetivo é arrecadar fundos para apoiar as necessidades básicas das famílias sustentadas por trabalhadoras informais que tiveram sua renda severamente afetada ultimamente.

La Olla Vegana Popular é um coletivo que defende a alimentação popular, o veganismo, a soberania alimentar e o feminismo anti-especista. Atualmente, está articulado com coletivos feministas de Bogotá para arrecadar fundos e ajudar as pessoas mais afetadas pelas medidas de isolamento. Até o momento, entregou 320 cestas básicas a trabalhadoras sexuais, catadoras, comunidades indígenas ou pessoas com deficiência e contam com doações para continuar apoiando as populações e bairros mais vulneráveis.

Mais de 150 animais vivem no santuário El Rinconcito, na cidade de Laprida, perto de Buenos Aires. Pássaros, porcos, cabras, cães, gatos e um touro chamado Homero começaram a chamar El Rinconcito de lar há dois anos, e a cuidadora Fernanda dedica sua vida a cuidar deles.

Desnecessário dizer que as coisas ficaram ainda mais complicadas com a Covid-19: "é uma luta diária, um dia sem recursos significa que teremos falta de comida para eles".

As juntas de vizinhos no Chile são espaços onde a comunidade se reúne para realizar atividades ou para discutir estratégias para melhorar a vida e os meios de subsistência das pessoas que vivem lá. Com a crise da Covid-19, eles estão concentrados na realização de campanhas para ajudar pessoas que enfrentam sérios problemas econômicos e idosos que não têm condições de cuidar de si mesmos. Eles fornecem roupas, alimentos, remédios e outros itens necessários para as pessoas que mais precisam em sua comunidade.

Neste momento de crise de Covid-19, o "Thai Voluntary Service" (Serviço Voluntário Tailandês) está concentrando seus esforços para ajudar as pessoas que vivem em áreas de insurgência no sul da Tailândia, onde há uma alta taxa de contaminação e também um importante afluxo de imigrantes da Malásia, pacientes acamados de baixa renda em Bangkok e nas áreas rurais, e também trabalhadores informais, que ficaram sem trabalho e sem renda. O serviço fornece alimentos, remédios, máscaras, álcool desinfetante e produtos sanitários pessoais.

A Ação da Cidadania é uma ONG fundada pelo aclamado sociólogo Herbert de Souza e é uma referência nacional no Brasil quando se trata de serviço social e distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Somente entre dezembro e hoje, a organização trabalhou para o Natal Sem Fome, quando tempestades graves inundaram diversas de nossas cidades e agora, durante a crise da Covid-19, distribuindo mais de 8 milhões de refeições em vários estados do país.

A Fundação "Gente de la Calle" (Gente da Rua) ajuda, direta e permanentemente, mais de 250 pessoas entre 19 e 82 anos todo mês. Seu objetivo é contribuir para prover às pessoas suas necessidades de moradia, oferecer programas de trabalho, alimentos, remédios e outros serviços de que a população de rua tanto necessita. Essas pessoas, geralmente à margem da sociedade, estão passando por uma situação ainda mais preocupante com o surgimento e a disseminação da Covid-19.

Dapur Solidaritas Yogyakarta (Cozinha Solidária Yogyakarta) é um movimento coletivo de solidariedade que oferece refeições gratuitas durante a pandemia na província de Yogyakarta. Os alimentos são comprados de agricultores locais que perderam suas terras para empresas de mineração de ferro em um conflito de apropriação de terras anos atrás. Eles começaram a trabalhar em uma cozinha que cobria apenas uma área e, depois de apenas duas semanas, cresceram para 12 cozinhas, cobrindo 12 áreas em Jogja, em uma iniciativa popular e descentralizada.