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União Europeia estabelece bem-estar animal como condição para comércio com Mercosul



A Comissão Europeia confirmou que o bem-estar animal será um requisito no acordo comercial anunciado pela União Europeia e o Mercosul em 2019, depois de 20 anos de negociações. O acordo, que ainda precisa ser ratificado, institui livre comércio sem precedentes entre a UE e o bloco comercial composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.


Embora o confinamento de galinhas em gaiolas minúsculas seja uma prática legal em países do Mercosul na produção de ovos, a UE proíbe o uso de gaiolas em baterias convencionais. Isso significa que produtores de ovos dentro do Mercosul deverão seguir as regras de bem-estar animal da União Europeia caso desejem ter acesso ao mercado de ovos da UE com isenção de impostos.


A Sinergia Animal celebra esse importante precedente, que apoiará o trabalho para que empresas deixem de usar gaiolas para galinhas na América Latina. A ONG espera que decisões parecidas sejam tomadas em relação a outros produtos de origem animal; não apenas a ovos. “Ao negociar acordos comerciais, a União Europeia deve exigir de outros países os mesmos padrões de bem-estar animal que seus países membros possuem”, afirma Diamela Covarrubias, diretora de assuntos corporativos da Sinergia Animal na América Latina.

Porém, a organização considera que o acordo entre a UEe o Mercosul pode levar a um aumento no comércio de produtos animais. “O acordo garante mais acesso comercial aos produtos de origem animal, ele provavelmente intensificará a pecuária em países do Mercosul e, consequentemente, impulsionará o desmatamento”, afirma Covarrubias.

Saiba mais sobre a proteção animal na UE e no Mercosul com este relatório da Eurogroup For Animals.




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